sábado, 12 de fevereiro de 2011

Quase 5 meses depois...

Finalmente fiz as unhas!!!
Ontem vi uma mãe lá na Casa de Rui Barbosa - ou na pracinha, pras íntimas - com as unhas feitinhas, esmalte vermelho e tudo. E a filhinha dela tinha 3 meses. Me senti o lixo do lixo!! Aurora com quase 5 meses e eu ainda nesse desleixo todo comigo mesma! Percebi que parei até de passar creminhos e meus pés parecem duas lixas. Assim não dá! Pelo zelo ao casamento e a mim mesma, decidi largar de ser tão afobada e a partir de ontem comecei e me dar um tempo a mais. Mesmo que a Aurora tenha que reclamar uns minutinhos, eu vou passar meus cremes depois do banho. O Arthur que se vire pra distraí-la até o leitinho chegar. Não é maldade nenhuma, pra quem pensou assim. Maldade é uma mãe feia, desnutrida, triste. (Não que eu estivesse desnutrida e triste, só exagerei pra provar minha teoria.)
Ontem e hoje já me lambuzei de cremes e hoje, tcharaaaam, fiz as unhas! Vermelhas, que nem da mãe bonitona da pracinha, que nem eu sempre gostei de fazer. Não perdi o jeito de manicure; só não sei quanto tempo as unhas vão durar...


Ah! O chiqueirinho da Lola, presente da Tia Maria Helena, chegou!! Depois coloco fotos, mas já adianto que foi super aprovado, por ela e por nós - eu estava com medo de não conseguir alcançar a Lola pra tirá-la lá de dentro, mas dou conta, sim. Meus braços  não são tão pequenos.


Ah 2! Comprei o livro Para Francisco, que a Pat, minha psicóloga lááá de BH já tinha me indicado. Ainda estou tipo no meio, mas é bem lindo, recomendo. Só não recomendo pra grávidas porque se eu estou quase chorando, imagina as pobrezinhas inundadas de hormônios e cheias de medos. Para Francisco é um livro de Cristiana Guerra, belorizontina guerreira, como o nome já sugere, que perdeu o companheiro dois meses antes do bebê deles, o Francisco, nascer. Aí ela escreveu um blog, que deu origem ao livro, pra dar um pai de presente pro filho; pro Cisco, como eles o apelidaram, poder conhecer, amar e até sentir saudades do pai que não chegou a ver. É lindo, é poético, é moderno, é real. Indico demais.


Ou seja, troquei a leitura do jornal pelo Francisco e nem sei a quantas anda a situação lá no Egito. Se um dia a Aurora for ter que estudar isso na escola, eu vou falar pra ela perguntar pro Nego, porque enquanto isso tudo acontecia, eu estava ocupada demais lendo um livro e passando cremes. =)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Coisa de mulher, coisa de casal

A menstruação que eu achei que tinha vindo, ainda não veio. Lá pelos dois meses da Aurora eu tive um sangramento mínimo por uns 5 dias e jurei que já era a bendita voltando bem cedo. Mas, pelo jeito, não era. Cá estamos, com quase 5 meses e nada... Eu achei que estava com saudades, mas aquele sanguinho falso já me bastou. Posso ficar mais vários meses nessa liberdade absurda. =)
Por outro lado, os métodos contraceptivos estão me dando um pouco de dor-de-cabeça... Pílula eu não quero tomar. Camisinha ele não quer colocar. Tabelinha, Billing, método da temperatura basal, nada disso vai funcionar por agora. E eu morro de medo de ter outro bebê com Aurora tão pequetita (e o dinheiro mais pequetito ainda!). Lá no fundo, uma vontade enorme de ter agora um menino. Até sonhei com isso. Téo, ele chamava, e a gente saía pra comprar um carrinho novo pra Lola, que agora já era a mocinha da casa e o carrinho-berço dela ia ficar pro irmão. De tanto querer, é perigoso acontecer e, aí, temos que dobrar de precauções.
Gostei da ideia (ainda tenho que pensar pra não acentuar - tô cheia de rimas hoje, o que será isso?) de colocar o DIU, que antes eu achava que era abortivo, mas que percebi que isso varia do ponto de vista. Afinal de contas, quando é que a vida começa? Na fecundação ou na implantação do óvulo? E quantos óvulos fecundados não são implantados e a mulher "aborta" sem nem saber que um dia "engravidou"? Pesando prós e contras, eu tinha gostado da ideia. Mas é meio caro...e pode não dar certo...


Acho que ficamos, Arthur e eu, meio no meio do caminho, meio esperando o ciclo voltar pra podermos aplicar métodos naturais. E aí, quando finalmente temos tempo e disposição pra um fuc-fuc, procuramos uma camisinha pela casa depois que eu insisto muito.


E você que é também é mãe, como foi que fez? Confiou na amamentação? Usou algum método contraceptivo?
E você que não é mãe, tem algum conselho pra gente?


Beijos da mãe da menininha mais linda do mundo, que acaba de acordar e me chama lá no berço!