Com quase 3 meses, a Pitinina aprendeu a conversar! E conversa com o espelho, conta caso pra mim, é a coisa mais linda do mundo!
Consegui filmar a primeira longa tagarelice dela:
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
domingo, 12 de dezembro de 2010
Sobre nossas lágrimas
Eu ainda choro (ou pelo menos embargo a voz) quando ouço "Lindo Balão Azul". Achei que fosse coisa dos hormônios da gravidez, mas, pelo jeito, eu sou uma manteiga derretida mesmo. Ou então é porque lembro de quando ouvia a música, Aurora ainda na barriga, e chorava copiosamente de emoção.
É engraçado pensar que no parto mesmo eu não chorei nada... Arthur chorou, mas eu nem vi, ele que contou depois. E mesmo depois que ela já tinha nascido, eu demorei pra chorar de emoção. Parece que a ficha demorou a cair... Somado a um tanto bom de cansaço pós-parto, que durou algumas semanas. Lembro de estar ali, com ela toda enrugadinha e molhada nos meus braços, me olhando, a carinha de joelho mais linda do mundo (eu nem achei que era de joelho, mas agora, vendo fotos do parto, tá, talvez tenha sido um pouquinho) e eu só conseguia olhar pra ela, sem pensar nada, acho que só aliviada de tudo ter dado certo e, meu Deus, ela era toda perfeitinha!! - Tirando o nariz, que, logo que nasceu, era meio esquisito (e agora é o narizinho mais lindo do mundo). Mas até isso eu pensava "Que linda, vai ter o nariz feio que nem a mãe!!"
Mas nem uma lágrima. Nada, nada.
Abre parêntesis aqui: eu sempre fico em dúvida quando é que devo escrever "nem uma" e "nenhuma"...
Aí depois em alguns momentos me peguei chorando, com ela no colo, e explicando pra ela que mamãe estava feliz e que a amava tanto!
Não faz nem três meses que Aurora chegou aqui de fora e parece que eu a conheço há anos. Como tem gente que cria uma máquina pra interpretar o choro do bebê? Que falta de conexão com o próprio filho... É tão simples! Leva dias! E é um ensinamento precioso. Nas primeiras semanas a Lola chorava muito, justamente porque eu não entendia o que ela me dizia e fazia tudo errado. "Mãe, tô com fome" e eu achava que era manha. "Mãe, tô com sono" e eu achava que era cólica. Hoje eu sei que minha dengosa não faz manha, um denguinho, talvez, quando quer um aconchego, uma atenção. Acho que já identifiquei todos os seus barulhinhos (ainda mais se associar a hora do dia, não fica dúvida) e linguagem corporal:
- "func-func" de madrugada é: quero colo pra voltar a dormir ou quero mamar, se vier acompanhado de agitação quando pego no colo
- "arruuuu" + perninhas mexendo é: estou me sentindo sozinha, quero atenção!
- só "arruuu", ainda mais no colo, é conversa
- de noite, qualquer inquietação geralmente é cansaço e vontade de dormir
- se no colo ela agita as perninhas e fica como se estivesse tentando sair, é fome
(Nossa, eu devia escrever um manual, pro caso de ter que deixar a Lola sob os cuidados de outra pessoa...rs)
Mas ela sempre está acrescentando uma coisa nova, uma "palavra nova". É muito espertinha e tagarela essa menina.
Agora, se depois de tomar vacina ela abre o berreiro, aí é pura dor. E, terça-feira agora tem segunda dose (meio atrasada) da Hepatite B... Coitadinha!
É engraçado pensar que no parto mesmo eu não chorei nada... Arthur chorou, mas eu nem vi, ele que contou depois. E mesmo depois que ela já tinha nascido, eu demorei pra chorar de emoção. Parece que a ficha demorou a cair... Somado a um tanto bom de cansaço pós-parto, que durou algumas semanas. Lembro de estar ali, com ela toda enrugadinha e molhada nos meus braços, me olhando, a carinha de joelho mais linda do mundo (eu nem achei que era de joelho, mas agora, vendo fotos do parto, tá, talvez tenha sido um pouquinho) e eu só conseguia olhar pra ela, sem pensar nada, acho que só aliviada de tudo ter dado certo e, meu Deus, ela era toda perfeitinha!! - Tirando o nariz, que, logo que nasceu, era meio esquisito (e agora é o narizinho mais lindo do mundo). Mas até isso eu pensava "Que linda, vai ter o nariz feio que nem a mãe!!"
Mas nem uma lágrima. Nada, nada.
Abre parêntesis aqui: eu sempre fico em dúvida quando é que devo escrever "nem uma" e "nenhuma"...
Aí depois em alguns momentos me peguei chorando, com ela no colo, e explicando pra ela que mamãe estava feliz e que a amava tanto!
Não faz nem três meses que Aurora chegou aqui de fora e parece que eu a conheço há anos. Como tem gente que cria uma máquina pra interpretar o choro do bebê? Que falta de conexão com o próprio filho... É tão simples! Leva dias! E é um ensinamento precioso. Nas primeiras semanas a Lola chorava muito, justamente porque eu não entendia o que ela me dizia e fazia tudo errado. "Mãe, tô com fome" e eu achava que era manha. "Mãe, tô com sono" e eu achava que era cólica. Hoje eu sei que minha dengosa não faz manha, um denguinho, talvez, quando quer um aconchego, uma atenção. Acho que já identifiquei todos os seus barulhinhos (ainda mais se associar a hora do dia, não fica dúvida) e linguagem corporal:
- "func-func" de madrugada é: quero colo pra voltar a dormir ou quero mamar, se vier acompanhado de agitação quando pego no colo
- "arruuuu" + perninhas mexendo é: estou me sentindo sozinha, quero atenção!
- só "arruuu", ainda mais no colo, é conversa
- de noite, qualquer inquietação geralmente é cansaço e vontade de dormir
- se no colo ela agita as perninhas e fica como se estivesse tentando sair, é fome
(Nossa, eu devia escrever um manual, pro caso de ter que deixar a Lola sob os cuidados de outra pessoa...rs)
Mas ela sempre está acrescentando uma coisa nova, uma "palavra nova". É muito espertinha e tagarela essa menina.
Agora, se depois de tomar vacina ela abre o berreiro, aí é pura dor. E, terça-feira agora tem segunda dose (meio atrasada) da Hepatite B... Coitadinha!
Se demorar pra dar o mamá, olha o que vira... |
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